SONETO DE ANO NOVO...

De repente o céu do novo ano, e a fuligem

Evola às crenças dos humanos na virada

Mas, nada muda, se não muda a cara lavada

Se o coração, a mente e a verdade exigem...

Da terra ao céu o olhar no abismo, a vertigem

E o tempo, num corcel em sua cavalgada

Nos cavaleiros deste mundo a fé selada...

E todo ano, o ano volta a uma origem...

Se tudo antes da virada vai morrer

Melhor fazer sarar o coração do ser?

Mas, na largada elísios ventos que sopraram...

E tem início uma corrida às mudanças

E nas promessas ao futuro, as esperanças

Passado? Vedes os heróis que lá ficaram...

Autor: André Luiz Pinheiro

03/01/2016