O Novo Ano
Ontem fizemos as malas, rumo ao incerto
E decerto, escolhemos bem o que carregar
Com esmero, dispomos o que deveria ficar
E aí os problemas, na poeira, encobertos.
O incessante espelho, confessor e confesso
Ficou repleto de risos, lágrimas e incertezas
E as boas lembranças, nossa maior riqueza
Serão o respaldo, para se atingir o sucesso.
O velho trem se foi, enferrujado, enfadonho
E nos vagões, desencantos e muitos planos
Incompletos, cheios de dúvidas e enganos.
E na estação, embarcamos pro recomeço
Com novas ideias, e para outro endereço
Desse novo ano, a explorar novos sonhos.