A tristeza da felicidade sincera

Oh sofrimento que me magoa,

Quanto amor vivi sem ti?

Se à dor a paixão perdoa,

Como a vida terá amor para mim?

Se a sereia me enlouquece

E a fútil realidade me chama,

Por que amarei quem me esquece

E esquecerei quem me ama?

O fruto do amor que sonhei

É a eterna verdade

Que a solidão espera...

A maldade do que não dei

A quem sabe me tenha saudade

É ironia da felicidade sincera...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/01/2016
Código do texto: T5499160
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