Reencontrar-te

Talvez como da primeira vez;

Não, eu sei que não é assim,

Sinto-te saudades, boca, tez,

Olhos, e tuas mãos em mim.

Nada é como antes, já sendo,

É que te gosto, ainda distante,

É no teu abraço que me rendo

Reencontrar-te me é excitante.

Leve meu passo na tua dança,

Sinta minha alma pulsar na tua,

O meu fogo na tua carne crua.

Às vezes sou mais que criança,

Nessa espera que chora e sorri

_Mas perdoe-me, eu envelheci.

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 01/01/2016
Código do texto: T5497561
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