Final de ano
Final de ano
Dois mil e quinze está partindo agora,
de muita gente, leva as alegrias.
Restou pra mim as minhas poesias...
A minh’alma é triste, a minh’alma chora.
E chora por aquilo que apavora:
as ilusões, as tolas fantasias.
Não quero discutir filosofias,
mas é meu Pai quem no meu peito mora.
Que venha o dezesseis, traga a certeza,
traga a fé, traga o amor, traga a esperança...
Traga o domínio sobre natureza,
e não a escravidão, a insegurança.
Só Deus coloca o pão em nossa mesa,
eu aprendi assim desde criança.
Gilson Faustino Maia