Soneto da Transitoriedade do Tempo e da Poesia

Vivo a transitoriedade do tempo

que escorre alhures pela ampulheta

que divaga algures no meu planeta

espalhando o todo em um só momento.

Vivo a exatidão metamorfoseada

borboleta alquímica kafkiana

em voo rasante em superfície plana

em busca da flor desorvalhada.

Vivências e morrências paradoxais

ontologicamente ultrarracionais,

elãs vagos vagando pela mente

poeticamente, consequentemente;

mas inda resta a alma sã do soneto

composto na linhagem de um poemeto.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 30/12/2015
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