O mal de pandora
De súbito se abre a caixa de pandora
No cérebro pairam ogivas nucleares
A luz da razão se dissipa pelos ares
Ao arbítrio do mal está sob penhora
Nas trincheiras encefálicas insurgentes
Uma onda belicosa se faz torrente
O halo da consciência seu núcleo se imola
Na torre ametista todo o juízo se exila
O mártir a debelar a falange vil se busca
Mas a profilaxia à sua imponência se ofusca
O feudo de pandora na mente cria dinástia
O armistício faz-se ardil remoto
O cérebro enquanto intelecto é cidade morta
Agora dual hemisfério de arcabouço roto