Hábito Familiar

Dos olhos ao chão

Que corra seu pranto

Feito lava descendo vulcão

Fogo consumindo o campo

Porque quero vê-la sofrer?

Por que és espinho, não a flor

És a sombra do meu querer

És tristeza, não amor

E o que restou pra se amar?

O hábito familiar?

A ausência de todo o sentido?

Não sobrou o bastante pra mim

Mas, pra esse drama ruim

Meu papel nunca foi garantido.