Insanus Ego...
Nada de profecias em papiro novo
Memória vã das orquídeas na cripta
Mesmo assim, vicissitudes do povo
Nenhum pensamento exato na fita...
Larga experiência de vida e de morte
Vamos que vamos na rota dos ciganos
Com olhares vesgos atrás dum norte
Ó vasto império de Avatares insanos!
Ruminamos as pedras. Ó alma dentuça!
Em noite de pesadelo, que mais se fuça?
Senão, ecos do ego em qualquer canto
Agora toda cerimônia às finitudes
Leitura dos lírios roxos na altitude
Olhos vendados no riso e no pranto