DO INFINITO (homenagem póstuma ao amigo Luciê Ramos - Puetalóide)
Se eu ouvisse uma voz do infinito
Citando versos de um poema inaudito
No brilho reluzente de uma estrela
Correria e buscaria aos céus pra vê-la.
Essa poesia feito uma canção de anjo
Acompanhada certamente ao som de um banjo
Serias tu, poeta em sarau, em prece
Em um soneto que a alma enternece
Eu olharia para o céu em euforia
Em homenagem, soneto recitaria
Pra que suba até ti minha saudade,
Dos nossos versos feitos ontem em parceria,
Das gargalhadas que a alegria nos fazia
Na quinta essência do infinito, a amizade...
N.A.: Só hoje consegui externar em versos a tristeza pela morte do querido amigo poeta e parceiro em versos Luciê Ramos - Puetalóide. Chorando escrevo esses soneto (e hoje nem me preocupei com a métrica, só com o sentir).
Eu sou evangélica, ele era espírita e acreditava na reencarnação. Apesar das diferenças de credos, éramos muito iguais e amizade construiu-nos pontes, não muros. Hoje estou aqui triste pela morte, mas crendo nas promessas de DEUS de que um dia todos nos reencontraremos. Seja como for. Amém!