SONETO DA BATALHA DO AMOR
Noutras épocas, noutras de palavras,
e nada há de maior e que não valha
sentir-te por inteiro frente à falha,
que sozinho alça amor e então se lavra.
Amor, por vezes forte, e feito em malha,
que não tolera o dó, meias-palavras.
Mas este beijo livre que não trava
e encontra-nos mais doces e em batalha.
Não nos deixe do amor a então migalha,
que encastela na história, Bela Lua,
que com a sua luz paixão detalha.
Que esta luta melíflua venha e flua,
e ceguemos o corte da navalha,
pois deste amor, por nada, o céu exclua.
Noutras épocas, noutras de palavras,
e nada há de maior e que não valha
sentir-te por inteiro frente à falha,
que sozinho alça amor e então se lavra.
Amor, por vezes forte, e feito em malha,
que não tolera o dó, meias-palavras.
Mas este beijo livre que não trava
e encontra-nos mais doces e em batalha.
Não nos deixe do amor a então migalha,
que encastela na história, Bela Lua,
que com a sua luz paixão detalha.
Que esta luta melíflua venha e flua,
e ceguemos o corte da navalha,
pois deste amor, por nada, o céu exclua.