A PRIMEIRA VEZ

Não faço amor contigo, com a malícia impudica das putas. Faço com o prazer despudorado, das fêmeas que se doam por amor. (Edna Frigato)

A PRIMEIRA VEZ

O amor despe-se, dos finos véus dos sonhos;

E se veste de realidade, perante olhos curiosos,

Sob profunda rutilância... Lume misterioso!

Mágica vibração, que atrai dois corpos risonhos.

É o começo da união dos espíritos; ato irreversível!

Elevação etérea, de corpo e alma, ao mesmo nível,

Quatro elementos soberanos, indestrutível,

Formando entre os amados, um elo indivisível.

Nesse instante, os amantes são conduzidos

Ao Eden... pelas mãos delicadas da constância,

Ao som de liras unem-se, misturam fragrâncias.

Numa taça, ofertada pelos deuses da libido;

Bebem o canto melodioso, do prazer bento,

Extraído, das notas mais sutis do sentimento!

(Edna Frigato)

Edna Frigato
Enviado por Edna Frigato em 23/12/2015
Reeditado em 24/12/2015
Código do texto: T5489394
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