O rio da minha cidade
Rio seco, rio de areia, de saudade
Rio de paz, de alegria, oh! rio manso
De olhar para ti eu não me canso
Rio de luz, de amor, rio de bondade
Aparentas estar morto, é verdade
Mas a chuva interrompe o teu descanso
E tu voltas com tua cheia, teu remanso
Inundando o campo e a cidade
Rio cheio, rio revolto, rio de mágoas
Carregue minha dor com tuas águas
E disperse-a bem longe, em alto mar
Te respeito, te admiro, te venero
E por muitos anos eu ainda espero
Poder tua beleza contemplar