VÁ EM PAZ, MESTRE!
pela morte de Luciê Ramos,
o "Puetalóide"
Junto as palavras para uma despedida,
Ficamos surpresos bem desalentados,
Pois sua figura forte, remete ao passado,
Foi um presente bom, a poesia desmedida.
A escrivaninha, era sua única guarida,
Onde deixava Sonetos caprichados,
A sonoridade, versos bem cuidados,
A delicadeza e os romances de uma vida...
Lá aprendi a organizar os meus versos,
Criei assim o meu primeiro Soneto,
Você foi meu Mestre mesmo sem saber.
Agora a notícia, criando este reverso...
Quem sabe lá no Céu criemos um dueto,
Num Paço de poetas, que amam escrever!
soneto livre