Apraz-me o tempo...
Apraz-me o tempo, esta felicidade;
Ter-se o tempo, sem o ter em conta.
A conta do tempo, ida a mocidade!
Hoje, a mocidade, ainda aponta.
E na conta desta áurea saudade;
Plenos sonhos, fúlgidas quimeras.
Na luz do olhar, brilham primaveras;
Em tempo de Outono, sem idade!
Indelével meu sonho persiste,
Basta-me saber que o tempo existe,
E que o futuro, ainda me espera;
Concretos prazeres, novos ideais;
Construindo castelos, novo cais...
Em que o tempo anuncia, nova Era!
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Junho_07