Corre o flúmen, tingido pela alvura
Corre o flúmen, tingido pela alvura
rúbida do crepúsculo macio,
levando as folhas mortas, que eu bem vi-o
desde os mais ermos píncaros, na altura,
onde a aragem eflui com mais brandura,
até os estreitos vales onde o rio
então divide os montes; e eu sorrio
ao receber na face a brisa pura.
E o sucumbir do sol é o interesse
do alvíssimo luar, por isso vê-se
sempre triunfar o brilho das estrelas.
E ouvindo as vozes doces e tão belas,
enquanto a noite estende-se à janela,
quem, se não eu mesmo, há de compreendê-las?