ABRIGO

Conheces os caminhos do meu peito

E sabes como adoro estar contigo

Ficar sem as blandícias não consigo

Imerso em teu afeto me deleito

Aqueço-me em teu colo, onde me deito

Tomado pelo olhar gentil, amigo

Teus braços são, querida, meu abrigo

É tudo encantador, demais perfeito

Tu és meu refrigério em féleos dias

Se estou em negras sendas me alumias

Assim, não temo feras carniceiras

Preciso confessar: teu jeito grácil

Acolhe e faz surgir o riso fácil

Quaisquer jornadas fazes prazenteiras