SÃO COMIGO
Aos sons do passado dou olvido
Mato da minha selva meus medos
Rio das águas turvas que duvido
Em meu canto na vida sou rochedo
Fica pra meus erros o tom de um concerto
Cerrando as portas das tentativas
Que expiei com visão de mais acertos
Cosendo o doce destino sem expectativas
De um flagrante roubo do perfume
Que inserto, penso ser da razão
A me fazer apreçar os passos até o cume
Retificando-me e dando a confirmação
Que ascendo até meu fogo, meu lume
Sendo amo, a amar a Salvação