SÃO COMIGO

Aos sons do passado dou olvido

Mato da minha selva meus medos

Rio das águas turvas que duvido

Em meu canto na vida sou rochedo

Fica pra meus erros o tom de um concerto

Cerrando as portas das tentativas

Que expiei com visão de mais acertos

Cosendo o doce destino sem expectativas

De um flagrante roubo do perfume

Que inserto, penso ser da razão

A me fazer apreçar os passos até o cume

Retificando-me e dando a confirmação

Que ascendo até meu fogo, meu lume

Sendo amo, a amar a Salvação

Jairo Lima
Enviado por Jairo Lima em 01/07/2007
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