Podre Homem das Trevas
Podre Homem das Trevas
(Soneto)
Já andavas na labuta, em sofrimento,
Ainda estava longe meu advento.
Teu júbilo de jovem foi saqueado,
Pela intimidação de alguém danado.
Falas hoje do próximo, embirrento,
Mostrando teu carácter macilento,
Deixando qualquer rosto rebaixado
Com teu pensar mesquinho… calculado.
Foste culpado cedo pelo engano!
Castigou-te a mentira sem piedade,
Seduziu-te, tornando-te profano.
Implacável, jamais erros relevas!
Felicidades matas com vaidade,
Nada perdoas podre homem das trevas.
André Rodrigues 9/12/2015