Abelhinha abelhuda
Então... Ela chega rainha,
Não faça cara de zangão,
Pega de jeito à florzinha
Dando logo um chupão.
Suga, suga todo o doce,
Sem pedir, pega o amor,
É como se a dona fosse,
Pensando ser beija-flor.
Mas, é muito abelhuda,
E na seiva ela mergulha,
Em sua graça, borbulha.
A flor tão quieta e muda,
Uma abelhinha tão prosa
Submerge no mar da rosa.
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
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