Abelhinha abelhuda

Então... Ela chega rainha,

Não faça cara de zangão,

Pega de jeito à florzinha

Dando logo um chupão.

Suga, suga todo o doce,

Sem pedir, pega o amor,

É como se a dona fosse,

Pensando ser beija-flor.

Mas, é muito abelhuda,

E na seiva ela mergulha,

Em sua graça, borbulha.

A flor tão quieta e muda,

Uma abelhinha tão prosa

Submerge no mar da rosa.

Uberlândia MG

Soneto infiel – sem métrica

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 13/12/2015
Código do texto: T5479209
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