Fuga necessária!
Não sei o que há em mim,
Tenho um aquário deformado,
Cheio de memórias feias, inexatas,
Luzes chispam na hora errada!
Da vida não tenho certezas,
As memórias se transmutam,
Não há nada de adequado e certo,
Estou confusa, sem rumo até!
A imaginação voa, mas para onde?
Casos e acasos são finitos e vãos,
Os fatos usurpam os acasos e fim!
Nas luzes tento enxergar o lógico,
A força dos desencontros me foge,
Está fuga é necessária, pois me nutre!