Aos porcos do Levante
Um vil lábaro preto, um estandarte
Fincado em meio aos corpos inocentes.
Olhos inertes, plácidos, silentes,
Uma avernal dantesca obra de arte.
Idosos, moças, amantes, parentes
Cujo único delito foi roubar-te
A paz de viver sem ouvir aparte,
Sem conviver com idéias diferentes.
Se tanto gozo causa-te o vermelho
Do sangue, sugiro-te: olha no espelho,
Pega o animal que ali se encontra e explode.
Que tu e teus paladinos do absurdo
Encontrem certeiro projétil curdo.
Deus vobiscum, e adeus, e aliás: te fode.
Um vil lábaro preto, um estandarte
Fincado em meio aos corpos inocentes.
Olhos inertes, plácidos, silentes,
Uma avernal dantesca obra de arte.
Idosos, moças, amantes, parentes
Cujo único delito foi roubar-te
A paz de viver sem ouvir aparte,
Sem conviver com idéias diferentes.
Se tanto gozo causa-te o vermelho
Do sangue, sugiro-te: olha no espelho,
Pega o animal que ali se encontra e explode.
Que tu e teus paladinos do absurdo
Encontrem certeiro projétil curdo.
Deus vobiscum, e adeus, e aliás: te fode.