Das profundas do ócio

Ó destino! com tudo sem destino...

Mostrado pela TV de orelhas remotas

Índios da aldeota, dogmas, signo, rota

Claro escárnio dos abutres cretinos!

Sempre ventos velhos, nuvem passageira

às sombras do uivo do dilúvio, menos

ainda, Parnaso, Paraíso, vampiro romeno

Véu sobre Madalena, asnos e asneiras

Caravelas por virem, ó descobrimentos!

Um Spiritus limpo, ilibado sem lamentos

Amores do amanhã, de hoje e de outrora

Seguimos essa meta, Sofhia na onda!?

Mas, a máscara imunda inda no mundo

Desde as trevas, trompetes fora de hora

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 12/12/2015
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