Por do sol à beira mar
Não há nada tão simples, mas tão belo
Do que o mar, com a sua imensidão
As espumas formadas, de montão,
Pelas ondas, num indo e vindo singelo
Vem o sol com seu semblante amarelo
Sinaliza um fim de tarde de verão
Ralas nuvens, branquinhas, de algodão
Realçando um ocaso de listelo
As areias da praia, em tons arcaicos
Mais parecem belas dunas de mosaicos
Tendo ao fundo, um barquinho pequenino
E a sombra de um vulto contra a luz
Embeleza toda a cena e a traduz
Como a obra mais sublime do divino