Dona Laïs

Quanto respeito tenho pela senhora

E admiração por quem pariu

Meu ídolo. Minha progenitora,

Com quem até o tempo foi gentil!

Achei que foi cinismo do Destino,

Tê-la privado do seu sangue forte;

Que era equivocada a sua morte.

Maldisse a frialdade do Assassino.

Agora, pois, percebo, num estalo

Da cristalina lógica ateniense,

O ciclo dos homens, no qual transito.

E sendo assim, não posso, então, culpá-lo

Por trazê-la de volta aonde pertence:

A grandeza do Todo, infinito.

Felipe Tavares Teixeira
Enviado por Felipe Tavares Teixeira em 11/12/2015
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