MOTE
E o poeta beija a boca da loucura?!
Só para satisfazer a poesia
Não renega a inspiração...
Seja ela apolínea ou dionisíaca!
NO SILENCIAR DAS VOZES
(...) Ela rasga o véu das dores que me perseguem
E eu me questiono se sou insano ou condenado?
Quem sabe lava vulcânica ou coração indomado
Ainda que em minh’alma as vozes se assosseguem
Sempre existem aquelas que por abrigo elas pedem
Na aurora ou na rasga mortalha a beijar a madrugada
Negá-la seria eterna tristura para um poeta alucinado
Seria ferir cruelmente as faces que agora o seguem
Bendito! Aqueles que não temem o frio da navalha
Nunca fui covarde! Enfrentarei meus demônios e sina
Ainda que eu nunca veja os mortos detrás da muralha
Por que a perpétua treva a toda claridade assassina
Até a derradeira respiração que no peito se agasalha
Me vestirei de poesia pra dar adeus ao que me fascina!
E o poeta beija a boca da loucura?!
Só para satisfazer a poesia
Não renega a inspiração...
Seja ela apolínea ou dionisíaca!
NO SILENCIAR DAS VOZES
(...) Ela rasga o véu das dores que me perseguem
E eu me questiono se sou insano ou condenado?
Quem sabe lava vulcânica ou coração indomado
Ainda que em minh’alma as vozes se assosseguem
Sempre existem aquelas que por abrigo elas pedem
Na aurora ou na rasga mortalha a beijar a madrugada
Negá-la seria eterna tristura para um poeta alucinado
Seria ferir cruelmente as faces que agora o seguem
Bendito! Aqueles que não temem o frio da navalha
Nunca fui covarde! Enfrentarei meus demônios e sina
Ainda que eu nunca veja os mortos detrás da muralha
Por que a perpétua treva a toda claridade assassina
Até a derradeira respiração que no peito se agasalha
Me vestirei de poesia pra dar adeus ao que me fascina!