SONETO AO SEM ATITUDE
Nas tuas palavras vãs tu vai vivendo
Empurrando com a barriga o presente,
Mal tu vê, e claro, também não sente
O retalho que é feito com seu remendo.
Sua boca fala, e mente para a mente
Explanam as atitudes, mesmo sabendo
Que vão ficar ao vento e apodrecendo,
Na incoerência do teu ser dormente.
E vendo as oportunidades dar-lhe tchau
Tu não percebe que isso é nó, e um mal
Que cega os olhos do estado de alerta.
E te vejo parado, vendo a banda passar
A mercê da preguiça que tu chama de azar
Coçando a barriga... e com a boca aberta.
14 de Novembro de 2015
Nas tuas palavras vãs tu vai vivendo
Empurrando com a barriga o presente,
Mal tu vê, e claro, também não sente
O retalho que é feito com seu remendo.
Sua boca fala, e mente para a mente
Explanam as atitudes, mesmo sabendo
Que vão ficar ao vento e apodrecendo,
Na incoerência do teu ser dormente.
E vendo as oportunidades dar-lhe tchau
Tu não percebe que isso é nó, e um mal
Que cega os olhos do estado de alerta.
E te vejo parado, vendo a banda passar
A mercê da preguiça que tu chama de azar
Coçando a barriga... e com a boca aberta.
14 de Novembro de 2015