O GRANDE NEGÓCIO
“Ai, que Natal!”
É triste ver os Governantes das nações
A fazerem um esforço de cariz coercivo
Para lograr um desiderato colectivo
Justificando a guerra com triviais razões.
Negócio maquiavélico de infiéis sanções
No qual a guerra tem seu palco decisivo
Passando ao lado do verdadeiro objectivo
Que sempre constituiu a paz nos corações.
Vai pelo mundo a fome, a pobreza, a descrença,
A desigualdade, a corrupção, a desavença,
E na tribuna do poder o rei Dinheiro…
E o negócio que paira é a guerra em vez da paz,
Parecendo qu´ uma coisa ou outra tanto faz,
Desprezando-se as vidas pelo mundo inteiro.
Ai que Natal, ó Maiorais da humanidade,
Porque é que alimentais o fogo da vaidade
Não cortando a raiz ao Monstro aventureiro?
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA