O GRANDE NEGÓCIO

“Ai, que Natal!”

É triste ver os Governantes das nações

A fazerem um esforço de cariz coercivo

Para lograr um desiderato colectivo

Justificando a guerra com triviais razões.

Negócio maquiavélico de infiéis sanções

No qual a guerra tem seu palco decisivo

Passando ao lado do verdadeiro objectivo

Que sempre constituiu a paz nos corações.

Vai pelo mundo a fome, a pobreza, a descrença,

A desigualdade, a corrupção, a desavença,

E na tribuna do poder o rei Dinheiro…

E o negócio que paira é a guerra em vez da paz,

Parecendo qu´ uma coisa ou outra tanto faz,

Desprezando-se as vidas pelo mundo inteiro.

Ai que Natal, ó Maiorais da humanidade,

Porque é que alimentais o fogo da vaidade

Não cortando a raiz ao Monstro aventureiro?

Frassino Machado

In JANELAS DA ALMA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 07/12/2015
Código do texto: T5473089
Classificação de conteúdo: seguro