Visita ao Dragão do Mar
Os homens cinzentos aglomeram-se
Na praça dos lagartinhos, onde,
A soar o canto de um poeta; se
A vida dele é morte, seu semblante esconde...
Por isso os demônios que ignoro
São os mais irrequietos seres
Dessa escuridão por que não choro,
Mas critico qual um de meus afazeres...
Porém, se há uma cura ali,
Cantando a boemia itinerante,
Perdoe-me o meu falar...
Pois o meu pio é sobre o que vi,
Embora eu sinta amor de amante
Pelo povo que quero salvar...