Visita ao Dragão do Mar

Os homens cinzentos aglomeram-se

Na praça dos lagartinhos, onde,

A soar o canto de um poeta; se

A vida dele é morte, seu semblante esconde...

Por isso os demônios que ignoro

São os mais irrequietos seres

Dessa escuridão por que não choro,

Mas critico qual um de meus afazeres...

Porém, se há uma cura ali,

Cantando a boemia itinerante,

Perdoe-me o meu falar...

Pois o meu pio é sobre o que vi,

Embora eu sinta amor de amante

Pelo povo que quero salvar...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 06/12/2015
Reeditado em 06/12/2015
Código do texto: T5472138
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