Ode aos Malukos
Nos lajedos insalubres da apatia
Corifeu, confissões e alvoroços
Vosso veleiro à deriva em litania
Um louco com pedras no bolso
Aliás! pra que servem tantas pedras?
Gran pedra filosofal... fundamental!?
Desde já atirai a primeira pedra...
Quem nunca atirou pedra no vendaval
Ah, inda pedra nos calos e sapatos
Deslize e tolice do caçador e do Douto
Com alforje, carabina, gatos e patos
A pedraria não cabe aqui sem os seixos
No rito do ditame e diálogo dos doudos
Nisso, vultos da cripta de Raul Seixas
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Vezes me sinto esquisito
Noutras senil ou caduco
Garrro um vinil de Raulzito
E sei que sou só maluko
Obrigado grande Stelo! pela sua magnífica interação, pois é amigo, num país onde o Congresso está entregue às traças e aos protozoários, afinal quem tem Juízo?