Sublime
 
Noites em claro, perdidas,
como abraço que dói em adeus sofrido.
Marcas deixadas e não esquecidas,
amor que o tempo não o fez esquecido.

Chora o agora amante perdido,
escondido no mundo como um qualquer,
sofrendo por não ter tido ou vivido,
o amor de quem ama e chama de sua única mulher.

Mulher de rara e estonteante beleza,
que os olhos mais alheios pertubam-se no admirar,
ao verem tamanha doçura e tanta singeleza.

Ó pureza, sensual é o teu todo no meu olhar,
presenteando-me como sublime presente da natureza,
pois ávido sou eu no teu esquadrinhar, como um louco amar.
Mário De Oliveira RSA
Enviado por Mário De Oliveira RSA em 06/12/2015
Reeditado em 06/12/2015
Código do texto: T5471542
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