A QUIMERA E O VENTO
Poetisa que ao vento brada os versos,
Um versar de amor que soa no infinito,
Que ao longo ouve-se em um tom bonito
Que encanta, e se propaga no universo!
O deslumbrem noturna, lá na ponte,
Um grito alvissareiro ainda atônito,
Por sobre as matas, morros e arenito,
Nasce o sol, quão é belo o horizonte!
De esses teus cabelos, lindos cachos,
Dessa tua boca, todo o meu encanto,
Sempre que sonho, eu nunca te acho!
Portanto, meu disfarce é estar contigo,
Nesse perfil eu sei que eu me encacho,
Levar-te a sério, diacho! Não consigo!