SERVENTIA

SERVENTIA

Acho que esse amor não serve para mim...

Não me sei carcereiro em forma alguma!

Tudo o que prende sempre me costuma

Em terminar bem mal quando no fim.

Para que serve o amor a nós, enfim?

Senão deitar na cama que se arruma...

Deixando as marcas vãs do que consuma

A necessidade óbvia a que te vim.

Sim! Eu, honestamente, vim por isto.

Certo de que, pensando bem, existo.

Porém, parto tão-logo me sacio.

E se, apesar de tudo, me quiseres,

Te amarei como amei outras mulheres

Para depois partir no amplo vazio.

Betim - 03 12 2015