Poeta em julgado
A nostalgia de um tempo de presságio
De um momento em que eu seria
Um homem vivendo num estágio
Em que amar alguém não poderia...
E, em cada beleza que vejo na rua,
Cada dor no coração sentida
Faz-me ver a ferida crua
De uma dor que vem da vida...
Mas a imensidão do mar
Confunde-me com a profusão
De amantes que só fazem amar,
Mas há aqueles cujo coração
Encontra-se num estado
De se dar para o desconhecido
E vive momentos de paixão efêmeros...
Porém espero paciente o esperado
Momento em que, esquecido,
Sou julgado e dou meu perdão sincero...