Poeta em julgado

A nostalgia de um tempo de presságio

De um momento em que eu seria

Um homem vivendo num estágio

Em que amar alguém não poderia...

E, em cada beleza que vejo na rua,

Cada dor no coração sentida

Faz-me ver a ferida crua

De uma dor que vem da vida...

Mas a imensidão do mar

Confunde-me com a profusão

De amantes que só fazem amar,

Mas há aqueles cujo coração

Encontra-se num estado

De se dar para o desconhecido

E vive momentos de paixão efêmeros...

Porém espero paciente o esperado

Momento em que, esquecido,

Sou julgado e dou meu perdão sincero...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 05/12/2015
Código do texto: T5470479
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