SONETO NO MEU SERTÃO
Eu me orgulho de ser poeta nato
E cantar o sertão que fui nascido
Este sertão modesto e tão querido
Inspiração do meu repente grato
Deste campo querido eis o retrato
Que me deixa bastante comovido
Meu sertão simpático é esquecido
Pelo o poder medíocre e insensato
Sou camponês fiel e não desisto
De prezar meu sertão sagrado e visto
Como berço invulgar da minha gente
Neste sertão pacato e tão fiel
Eu me tornei famoso menestrel
No soneto sublime e no repente
Autor: Antônio Agostinho