SONETO NO MEU SERTÃO

Eu me orgulho de ser poeta nato

E cantar o sertão que fui nascido

Este sertão modesto e tão querido

Inspiração do meu repente grato

Deste campo querido eis o retrato

Que me deixa bastante comovido

Meu sertão simpático é esquecido

Pelo o poder medíocre e insensato

Sou camponês fiel e não desisto

De prezar meu sertão sagrado e visto

Como berço invulgar da minha gente

Neste sertão pacato e tão fiel

Eu me tornei famoso menestrel

No soneto sublime e no repente

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 04/12/2015
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