Poema aos loucos e desgraçados

Oh coração de pura dor e pranto,

Quando eu passar que eu te atinja

Com a paixão que sinto encanto

Pela mulher nunca da vida...

Mas quanto desprezo sinto eu de ti!

Quanto rancor, mágoa, mulheres frias

E ousadas, putas desgraçadas e

Sem razão, mortas pela sina

Que o Diabo as obrigou por seguir!

Então, que meu poema encante,

Que a minha arte cega essa fatalidade

E reerga essas mulheres que, hoje vis,

Mas amanhã coitadas de antes

E de tudo aquilo que é da humanidade...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 03/12/2015
Código do texto: T5468404
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