O NAZARENO

Tinha, senhor, a fé perdida,

Quando no teu templo entrei;

Falei das agruras que passei

Nos duros caminhos da vida.

Estava quase destruída...

Ao céu minha prece elevei:

- Preciso de ti porque pequei,

Estou presa, não tem saída!

Respondeste com a esperança:

- Não chores, tudo é passado,

Levanta-te filha que adoro!

Eu sou perdão, não sou vingança:

Acolho-te anjo rebelado,

Cubro-te de bênçãos quando oro.

30/06/07.

(para uma amiga que encontrou o Nazareno)