O argonauta
O furor acometo-me de impeto igneo
Ao mar salgado nostalgia, eu além-mar
Impávido avante!à costa do mediterrâneo
Na pessoa de Fernando à plenitude navegar
Eu almirante recém ingresso ao fuso
Sem melindre ao quão imponente marulho
Teso porfiá-lo em louvável orgulho
De vez insuflar meu sonho:argonauta luso!
Seus pseudônimos,inclusive Álvaro campos
Deleite sempre lê-lo quaisquer tempos
A posteridade iça-lhe galhardete em culto
ao poético acervo de consabido vulto
Quiças em prelo declamarei um dia
Todos magnânimos versos numa rapsódia