Versos insanos
Edir Pina de Barros
Feliz daquele que sonhar se atreve,
em meio às injustiças. E sonhando
mantém, na face, um riso terno e brando,
e n’alma um sentimento leve, leve;
e não desperta, não, no instante breve,
porém eterno, sempre tão nefando,
da morte em abandono. E, mesmo quando,
o seu destino, alheia mão escreve.
Quem sonha nunca vê o lado gris
da vida. E devaneia com Paris
pintada com os tons de primavera.
Feliz! Porque só pode ser feliz
aquele que mergulha na quimera,
e foge, assim, da dor que fora impera.
Brasília, 1º. de Dezembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 86
Edir Pina de Barros
Feliz daquele que sonhar se atreve,
em meio às injustiças. E sonhando
mantém, na face, um riso terno e brando,
e n’alma um sentimento leve, leve;
e não desperta, não, no instante breve,
porém eterno, sempre tão nefando,
da morte em abandono. E, mesmo quando,
o seu destino, alheia mão escreve.
Quem sonha nunca vê o lado gris
da vida. E devaneia com Paris
pintada com os tons de primavera.
Feliz! Porque só pode ser feliz
aquele que mergulha na quimera,
e foge, assim, da dor que fora impera.
Brasília, 1º. de Dezembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 86