MORRO DO GATO
Voltei ao tempo, vi que meus passos passaram.
Você trocou de nome, ninguém me avisou.
Uma cruz amoral em teu topo fincaram,
Qual o sofrimento que a nossa gente herdou?
Gato ou a cruz – quem foi o habitante primeiro?
Qual homem concebido de idéia tão pobre
Intercede por nós a chamar-te Cruzeiro?
Devolva o Gato, nosso felino mais nobre.
É toda história matada em nome de Deus.
Marco entranhado – desejo infeliz de dor;
Assim transpassam a espada na vida dos seus.
Meu Morro do Gato – onde estará meu umbigo?
Junto à cruz não permito cravar em adeus,
Devolva-me! Eu quero enterrá-lo comigo.