Aos Fanfarrões Minésios

Casta ruim de peçonhentas serpentes!

Plantaste esperanças de forma ardil

pra enganar vosso povo que sentiu

o asco ruim da traição da qual não sentes.

Teu siso não surgirá por encanto,

pois foste de virtudes mal formada,

e pela infâmia solta transpassada.

Povo insano: ratos de canto a canto!

Vosso ouro? Eis a lama embevecida.

Aproveitem! Pois é só o que lhes resta.

É um prêmio a quem da paz é homicida;

um vinho a se beber por quem não presta.

Embriaguez que é pra vós uma saída

às máscaras que vos funde, cria e mescla.