Soneto desembaraçar

Seu doce e suave perfume, senti

Olhei-te ao longe, aproximei-me, vi a cor dos olhos

E a beleza de um largo sorriso

Porém, teu nome ainda não sei.

A cor da pele branca, imagino macia.

Percebo uma vaidade ao arrumar os cabelos

E a inteligência de um ser reservado

Extrovertida, talvez, aos íntimos.

Uma atração nunca sentida antes

Novidade diferente para mim

Atraído não pelo corpo!

Ah, esse jeito de mexer nos cabelos

Mania, ou será o desembaraçar da timidez?

Desembaraçarias as correntes de um coração?