Aparências
Como sorrir, quando em seu imo a alma chora,
Verte lágrimas pungentes por um amor desfeito
E as mil tantas lembranças deste amor perfeito,
Se esvaem em pura indiferença, o que deplora.
Como sorrir, quando a inspiração que o movia
Se foi, deixando em seu lugar um vazio profundo,
Quando nem mesmo mais existe lugar no mundo
Para expressar tanto amor, em dolentes poesias.
Como sorrir, ao ver o amor que amou acovardado,
Com tantas juras solenes feitas e não cumpridas,
Contrariando os básicos preceitos de um bardo,
Como sorrir, quando se vê desvanecer a essência
De um amor que julgava imenso, para toda a vida,
E agora conclui que não, era falso, mera aparência.
Como sorrir, quando em seu imo a alma chora,
Verte lágrimas pungentes por um amor desfeito
E as mil tantas lembranças deste amor perfeito,
Se esvaem em pura indiferença, o que deplora.
Como sorrir, quando a inspiração que o movia
Se foi, deixando em seu lugar um vazio profundo,
Quando nem mesmo mais existe lugar no mundo
Para expressar tanto amor, em dolentes poesias.
Como sorrir, ao ver o amor que amou acovardado,
Com tantas juras solenes feitas e não cumpridas,
Contrariando os básicos preceitos de um bardo,
Como sorrir, quando se vê desvanecer a essência
De um amor que julgava imenso, para toda a vida,
E agora conclui que não, era falso, mera aparência.