SÍNDROME DE MÉNIÈRE...
És tu, tão desconhecida...
Em mim, tão íntima...
Que, sem seduzir, me destrói...
E minha cabeça dilacera.
És tu, tão atrevida...
Que no cambalear me intimida...
E todo meu âmago corrói...
E a minha mente acelera.
Ninguém mais te conhece...
Apenas meu corpo padece...
Ao me roubar aos poucos os sons.
Na tontura a alma apodrece...
Meu olhar nunca adormece...
Tendo os vermelhos por seus tons.