SÍNDROME DE MÉNIÈRE...

És tu, tão desconhecida...

Em mim, tão íntima...

Que, sem seduzir, me destrói...

E minha cabeça dilacera.

És tu, tão atrevida...

Que no cambalear me intimida...

E todo meu âmago corrói...

E a minha mente acelera.

Ninguém mais te conhece...

Apenas meu corpo padece...

Ao me roubar aos poucos os sons.

Na tontura a alma apodrece...

Meu olhar nunca adormece...

Tendo os vermelhos por seus tons.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 25/11/2015
Código do texto: T5459991
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