À Humanidade Vírus

Como um câncer em notória marcha, por sua fome, o alimentador

É a carne agora podre e sem conhecimento! Então porque ainda?

Não secou tudo o que a Terra provia? Edaz, sua fome nunca finda!

Mesmo imoto é capaz de destruir, e com os olhos, o seu ódio transpor.

Crava uma bandeira carnal em terra nua, e clama: "Ó pátria minha!”

Deixa o vento tremular teu novo orgulho, ergue-se e jura com vida

Àqueles que herdaram o sangue da tua aclamada Terra desprovida.

Nomeia a degradação como realeza: "-Dê a coroa à ela! Eis aqui, tua nova rainha!"

E a paixão, terminantemente não obstante, transforma-a em jazigo.

Bate no peito altivo, mas não ouve a tua podre pátria pedindo abrigo.

Ah! Aloja a calamidade! Derrama toda a destruição desse vírus continental incisivo,

Pois de tão fraco que és, não alimentaste quem te provias com o trigo,

E veis, na escassez motivo de fuga, ela despedaça o propósito antigo,

E tu, rumas ao nada! Sem meta, és apenas o objetivo pelo objetivo.