Amor guarida da alma.
Em um constante querer sem ter,
Num mar revolto de vindas e idas.
Sobrevivem almas longe do ser,
Que o viver lapida, nas duras lidas.
Almas únicas e raras, almas lindas,
Que longe do ser, vive o decrescer,
Do brilho do espírito que gera vidas,
E no decrescer do ser, quer renascer.
Para um novo e mais caro viver,
Onde o amor acolhe a alma garrida,
E num eterno doce e forte proteger.
A alma sofrida encontra a guarida.
Tornando-se em ter o doce querer.
Fazendo da alma princesa nascida.
(Molivars)