O vate-irmão
Ao António Adilson Maliano,
Fui uma alma escuríssima hoje em dia,
Em que eu era do Yin mais vil e escuro...
Sem coração batido e alegre, eu juro
Que vós não me rireis co´a ação sombria.
Numa alucinação de uma agonia
Quem hás de me entender e és vate puro,
Sofro uma depressão no peito impuro,
Que tanta gente nunca me elogia.
Com que um amigo vate seja o Yang,
Ele quer o meu bem que nunca abrange!
Que é a valorização da discordância.
Prefiro estar no lado tão sombrio
Sem perder o lirismo que eu sorrio
Na imortalização da concordância.
Lucas Munhoz - (23/11/2015)