MINHA HISTÓRIA
Menino pobre, vestindo farrapo;
Corpo franzino como nunca vi;
Muito maroto e, às vezes, guapo;
Puro e inocente tal qualquer guri;
Sonhador de muito pouco papo,
Assim eu fui e assim eu cresci:
Para não ter uma língua de trapo,
Achei melhor ter boca de siri...
E o menino pobre, um dia, cresceu,
Agora ele tem mais do que merece
De tudo aquilo que a vida lhe deu;
Envelheceu, embora não quisesse,
Mas só foi assim que ele percebeu,
Que foi feliz, mesmo que nem soubesse...