Lágrima contra injustiça
As raízes dos fúnebres e imortais
Sustentam a morte dos injustiçados
Numa nação em que os serviçais
São de uma nobreza dos desgraçados...
Aqui o rei é o escravo sem salário,
Um visitante vale mais que um súdito,
Os bens reais são ilegais e o salafrário
Tem mais direitos que um rei súbito...
Essa nação sustenta a pobreza do povo
E a riqueza que importa na forma de gente,
Por isso é que há total injustiça...
Então que este poema ponha fim a meu estorvo:
Abra os corações humanos de quem sente
O que me faz derramar uma lágrima não postiça...