Lágrima contra injustiça

As raízes dos fúnebres e imortais

Sustentam a morte dos injustiçados

Numa nação em que os serviçais

São de uma nobreza dos desgraçados...

Aqui o rei é o escravo sem salário,

Um visitante vale mais que um súdito,

Os bens reais são ilegais e o salafrário

Tem mais direitos que um rei súbito...

Essa nação sustenta a pobreza do povo

E a riqueza que importa na forma de gente,

Por isso é que há total injustiça...

Então que este poema ponha fim a meu estorvo:

Abra os corações humanos de quem sente

O que me faz derramar uma lágrima não postiça...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 21/11/2015
Código do texto: T5456550
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