SEMPRE
O sempre é o difícil, difícil é sempre estar fora, e permanecer dentro
Normal é sempre vamos, nunca fica, é fechar os olhos e não ter ter
O talvez sempre é dado, em presentes enlaçados para o amanhã
Sempre é a imperfeição do ato do querer, reconstruindo o que restou.
O quase é sempre um ritmo confuso, sem rumo, sem prumo, no escuro
Escondo a dor, sempre que conveniente, sorrir é o melhor disfarce,face!
As lágrimas, antecedem a partida, mesmo o coração desprovido do amor
Mas fica a esperança da volta, que esgota na próxima parada sem dor
São sempre tristes os dias de com respingos de beijos molhados a sós
São sempre cinzas as migalhas dadas aos pássaros na praça relembro
O senhor serio que sempre resmunga a vida passada com a saudade
Debruçada na ponte linda como deveras és tão chorosa ao amor dado
Onde santos sempre choram pela humanidade descabida, corrompida
A fé nem sempre salva o descrente com o coração sangrando de amor
Edson Jumior em 20/11/2015